27 julho 2008

Ana Cañas - Amor e Caos - 2007


Ana Cañas não vem de nenhuma linhagem famosa da MPB. Seu legado, no entanto, também é familiar. Ela cresceu ouvindo a avó cantar canções populares como "Besame Mucho" e "La Vie em Rose" (que faz parte do repertório da cantora no Baretto). "Aquilo me trazia um estado de espírito muito bom", suspira. Como projeto de conclusão de seu curso de Artes Cênicas na USP, Ana montou a peça Mais Ardida que Pimenta, baseada no álbum e espetáculo Falso Brilhante, de Elis Regina, e caiu no gosto da crítica. "Ainda hoje, as pessoas me perguntam se não vou voltar a fazer o espetáculo. Elis foi uma artista de verdade, que buscou compositores, uma pessoa que pensou seu tempo", diz.
Foi logo após terminar o curso que Ana partiu definitivamente para a carreira musical. "Quando ouvi 'A Tisket - A Tasket' e 'When I Get Low I Get High' [ambas de Ella Fitzgerald], pensei, 'eu vou entrar de sola nisso aqui'. Daí, fui estudar canto, piano e teoria musical e comecei a entender o que era o jazz." Após alguns testes, foi aprovada para uma seleção de cantoras promovida pelo Hotel Hyatt. De lá pra cá, já esteve presente nos palcos de casas paulistanas como All of Jazz, Supremo Musical, Blem Blem e City Hall. (Trecho extraído da revista Rolling Stone:
http://www.rollingstone.com.br/materia.aspx?idItem=93&titulo=Ana+Ca%C3%B1as&Session=Acontece ).


Minha opinião: É um trabalho com bastante contraste, e muita influência do Jazz, sem deixar de ser um albúm de MPB, ANA tem uma voz grave de contralto muito gostosa de se ouvir, confira a faixa "Mandiga Não".

O que a rádio deve tocar: "Devolve Moço" e "A Ana".

Visite também: http://www.anacanas.com/

Cleber - O Colecionador de Discos

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